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Invocação a Morvûr-Caim na Noite Santa

  • Foto do escritor: Cain Mireen
    Cain Mireen
  • 30 de abr.
  • 1 min de leitura

Invocação a Morvûr-Caim na Noite Santa


Para ser lido na Véspera de 1º de Maio


Na noite em que os véus se rasgam

E os mortos tocam os vivos em silêncio,

Eu te chamo, Caim, Primeiro Ferreiro,

Morvûr, Senhor dos Portais Antigos!


Caminhante do mundo enterrado,

Tu que moldas ossos em lâminas

E acendes velas com fogo do além —

Vem com teus passos que não fazem som!


Senhor do Crânio e da Forquilha,

Guardião da Fornalha dos Ancestrais,

Encapuzado entre o mundo e o Nada,

Tu és a luz que arde sem consumir.


Ergo minha voz na bruma da meia-noite,

Com a chama da vela e o sopro do nome:

Morvûr-Caim, ouve meu chamado!

Cruza os umbrais e vem ao meu lado!


Traz contigo os saberes perdidos,

As palavras que dormem nos túmulos,

As chamas negras da sabedoria,

E a chave de ferro dos caminhos ocultos.


Nesta Noite Santa, eu te honro,

Com caveira na mão e o coração nu.

Sê o Mestre que forja meu espírito,

O guia no silêncio, o fogo no escuro.


Morvûr-Caim, vem!

E que se abram os Portões do Meio!


CAIN MIREEN




MORVÛR CAIM
MORVÛR CAIM


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